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A montagem de presépios, com os personagens da história bíblica do Natal, é uma
tradição para muitas famílias cristãs ao redor do mundo nessa estação. A tradição
parece se iniciar com os afrescos cristãos do quarto século da era cristã. Mais do que a
tradição, é interessante pensar nas ideias que estão por trás dela. A imagem do
presépio é um símbolo e uma lembrança tangível do milagre histórico da Encarnação
que celebramos no Natal. Além disso, sempre que eu olho para um presépio de Natal,
o pensamento me ocorre que todos nós precisamos de uma História à qual pertencer, e
que ofereça os fundamentos para que todos os aspectos da nossa vida floresçam e
frutifiquem. Todos nós precisamos de uma base estável; uma história que sustente
nossa identidade e alimente nossos propósitos; uma história que alimente a vida, a
liberdade e tudo aquilo para o que fomos criados para experimentar; uma história que
traga esperança e salvação abrangente para todas as esferas da vida tocadas pela
Queda.

Vivemos em uma era de muitas narrativas humanamente criadas, sufocantemente
proclamadas pelas mais diversas mídias, e fartamente aceitas e cridas por indivíduos e
por sociedades inteiras. Elas não se alinham com a realidade criada por Deus, e findam
criando e alimentando nossas ilusões e fantasias. E, no final, elas nos tornam menos
humanos do que realmente fomos criados para ser.

É aqui que a história do Natal nos ajuda! Ela nos convida de volta à nossa verdadeira
humanidade, em Jesus, o Deus Eterno feito homem. A Encarnação, que inclui o
nascimento, a vida, o ministério, o sofrimento, a morte, a ressurreição e a glorificação
de Jesus, é o ato principal da Grande História de Deus na bíblia. Ela corresponde ao
ato da Redenção como um dos atos majoritários da nossa cosmovisão bíblica. Os
quatro atos majoritários do enredo dessa história bíblica são: Criação, Queda,
Redenção e Consumação. A Encarnação de Deus, em Jesus, é o ato que reverte tudo
o que a Queda tocou, que nos reconcilia com Ele, e que restaura a nossa liberdade e
faz a vida florescer e frutificar. Ela, também, abre os nossos olhos para uma esperança
viva e firme de que Deus tem o destino da nossa história pessoal e da história humana
em Suas mãos.

Somente de volta à Grande História de Deus, na Bíblia, nós encontramos o nosso
fundamento sólido e nos descobrimos plenamente vivos e verdadeiramente livres, ou
seja, plenamente humanos e alinhados com o nosso design original desde a Criação.
Essa é a verdadeira História onde pertencemos!

Tenha um Natal e um Ano Novo abençoados e cheios da presença de Deus!

Nelson Monteiro Jr.

Coordenador de Desenvolvimento

Aliança de Discipuladores de Nações

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